E aqui faz todo o sentido questionar-nos o seguinte: Existe algum macaco ou outro animal que, vivendo no
seu habitat natural, seja obeso ou doente? Não. Existem animais domesticados
que comem comida artificial, enlatada e cozinhada até não poder mais e que têm
tumores, cancros e diabetes (que são também as doenças dos seus próprios donos)? Sim. E o que é que isto tem a ver connosco, seres humanos? Na verdade, nós não somos assim tão
diferentes dos restantes animais nesse aspecto. Comemos como comemos hoje em dia
não porque esta é a nossa natureza, mas sim, porque os nossos instintos foram
há muito substituídos pelo vício e o condicionamento social.
Aplicar calor aos
alimentos não acrescenta qualquer benefício nutricional, por não dizer que já
foi cientificamente provado que pode ser inclusivamente prejudicial,
especialmente no caso das gorduras cozinhadas, cuja estrutura química foi
alterada. Sabemos que existem situações específicas em que, ao aquecer a
comida, determinados nutrientes são mais facilmente libertados, tais como o
licopeno nos tomates, por exemplo. Contudo, existem dezenas de outros
nutrientes nesse tomate cozinhado que acabam por ficar completamente
destruídos. Vários estudos sugerem ainda que o sistema imunitário
frequentemente reage aos alimentos cozinhados exactamente da mesma maneira como
o faz com patógenos estranhos, tais como bactérias, vírus e fungos. Isto, por
não dizer que o consumo regular de comida cozinhada resulta num aumento do pâncreas que pode ser muito
prejudicial.
Mas porquê cru e não cozinhado? As pessoas conseguem sobreviver ao
comer apenas alimentos crus?
Não existem nutrientes
essenciais na carne, leguminosas ou lacticínios, que não estejam presentes
também na fruta e vegetais frescos e crus, frutos secos, sementes e superalimentos.
No entanto, existem muitos nutrientes essenciais que podem ser obtidos apenas
através das plantas. Além disso, a fruta, vegetais e verduras contêm quantidades
suficientes de hidratos de carbono, proteínas e gorduras; são de digestão
fácil e ainda permitem evitar a acumulação de mucosidade no corpo, garantindo assim um bom funcionamento e saúde radiante.
Quais são os benefícios de uma alimentação crudívora?
Deixamos de
sobrecarregar o nosso organismo com resíduos tóxicos, deixando-o limpo e com
energias suficientes para os processos vitais, cura e regeneração celular; uma alimentação crudívora bem implementada resolve de vez
os problemas de obstipação e trânsito intestinal, tornando os processos de
eliminação mais rápidos e eficazes; a acumulação de toxinas
no cólon acaba por ficar significativamente reduzida.
Os processos de trânsito intestinal e eliminação da maior parte das pessoas que seguem a alimentação tradicional portuguesa duram, por vezes, cerca de 72h – tempo esse, durante o qual a comida começa a fermentar e apodrecer no cólon, dando origem a muitos problemas de saúde. Tal coisa nunca acontece numa alimentação crudívora, uma vez que tudo o que se come é natural, facilmente absorvido, assimilado e eliminado.
Os processos de trânsito intestinal e eliminação da maior parte das pessoas que seguem a alimentação tradicional portuguesa duram, por vezes, cerca de 72h – tempo esse, durante o qual a comida começa a fermentar e apodrecer no cólon, dando origem a muitos problemas de saúde. Tal coisa nunca acontece numa alimentação crudívora, uma vez que tudo o que se come é natural, facilmente absorvido, assimilado e eliminado.