1º E 2º TRIMESTRE DE UMA GRAVIDEZ VEGANA E PREDOMINANTEMENTE CRUA
Sintomas característicos desde o início da gravidez:
- Náuseas: Nunca tive as típicas náuseas e enjoos das grávidas. O que sentia era mais um mal-estar muito leve (mas quase permanente) durante os primeiros 3 meses de gravidez, que se intensificava sempre pelas 18h, e piorava à noite ou sempre que estava em andamento, no carro. Nessas ocasiões, o que mais me ajudava era comer raíz de gengibre laminada (crua) ou beber água com sumo de limão e gengibre, que a partir de uma certa altura começou a andar comigo sempre que saía de casa. Saindo do primeiro trimestre, o mal-estar parou como por magia.
- Dores de cabeça hormonais: Foram bastante comuns nas primeiras semanas de gravidez. O mesmo aconteceu no início do 2 º trimestre. Mais uma vez, o que mais me ajudou a combatê-las foi comer raiz de gengibre cru, laminado.
- Pele: Esta gravidez foi claramente marcada por uma revolução em termos de pele. Há muita conversa sobre o brilho típico da gravidez; A pele luminosa e a beleza das mulheres neste estágio de vida (tal como eu própria falei no final deste ano), mas nesta gravidez senti exatamente o oposto. Mesmo nas primeiras semanas parece que alguém me roubou toda a hidratação, brilho e luminosidade da pele do rosto. Em vez disso, instalou-se uma pele com algumas borbulhas e vermelhidão, que se sentia simultaneamente seca, oleosa, obstruída e muito reativa e sensível - uma surpresa desagradável, sem dúvida. O mesmo posso dizer do cabelo - de repente senti-o mais seco e muito menos volumosos e brilhante que o habitual. Só na semana 17 comecei a recuperar novamente a pele mais limpa (com muito menos espinhas e manchas vermelhas), mas ainda assim continuava a ser algo muito diferente do que era antes. Seja como for, as melhorias foram obtidas com o uso de água de rosas, óleo de caroço de alperce, óleo de jojoba e jasmim, e procedimentos curtos com o derma-roller, que continuei a manter. A pele do corpo / barriga não teve quaisquer alterações significativas, ficando apenas ligeiramente mais seca.
Já não usava praticamente nada de maquilhagem há muito tempo, mas desde o início da gravidez gradualmente comecei a reagir mal ao pouco que ainda usava, particularmente ao corrector de olheiras / manchas, que foi o último item de cosméticos mais significativo que deixei. Desde que isso aconteceu, deixei a pele respirar e passei a usar apenas lápis de olhos/sobrancelhas e algo nos lábios. Nos dias em que eu queria ter mais definição no rosto, continuei a aplicar o meu bronzeador caseiro/blush de cacau cru.
- Fome: Esta foi uma grande dificuldade desde o início da gravidez, o que me obrigou a repensar as quantidades, refeições e proporção de alimentos crus e coznhados que tinha na alimentção. Fiz várias mudanças diferentes para descobrir o que funcionava bem para mim, e realmente não era fácil lidar com um metabolismo tão rápido, que me deixava muito fome a cada 1h30-2h (independentemente das quantidades ingeridas). Comia cerca de 3000kcal diariamente (com grande predominância dos alimentos crus), e mesmo assim, a saciedade continuava a ser um problema nos dias em que a comida era totalmente crua. Então percebi rapidamente que não seria sustentável (para mim) continuar a manter uma alimentação inteiramente crua e aumentei a percentagem de alimentos cozinhados simples - foi uma excelente decisão que me permitiu passar confortavelmente umas 3h-4h sem comer entre as refeições. As batatas cozidas, as batatas assadas, os vegetais ligeiramente salteados (sem gordura) ou cozidos ao vapor, o arroz basmati, lentilhas cozidas, quinoa e outros alimentos integrais preparados de forma muito simples, foram uma grande ajuda para manter a saciedade e passar a noite confortavelmente, sem ter que sair da cama para comer. Embora já não comia feijão durante anos, voltei a incluir algum feijão manteiga, não mais do que 1-2 vezes por semana - outro alimento que especialmente no 1º trimestre me ajudou muito a manter a saciedade e o peso (porque, ao contrário de outras mulheres grávidas, o problema da mulher vegana nos primeiros meses de gravidez não é o excesso de peso, mas o aumento de peso - pelo menos foi esse o meu caso nos primeiros 4 meses). Tive na mesma dias em que comi tudo cru. Da mesma forma, tive dias em que incluía uma porção de algo cozinhado com salada (ao almoço e jantar), mantendo o resto do dia cru. Comer tudo cru raramente funcionava bem a partir do segundo mês de gravidez, porque me deixava muito rapidamente com sensação de fome, ao ponto de ter que comer mais duas vezes durante a noite (uma por volta de meia-noite, e outra pelas 3h da manhã) - coisa que nunca me aconteceu com a alimentação crua antes de engravidar.
Porque é que a alimentação quase 100% crua funcionava tão bem para mim antes e não tão bem durante a gravidez?
Por várias razões. Para começar, a gravidez tem necessidades nutricionais e exigências energéticas muito diferentes, e a frutas e vegetais convencionais nem sempre conseguem cobrir todas essas necessidades; O desgaste calórico é diferente - estamos literalmente a criar a vida, o que é uma tarefa que consome muita energia. Não sei como seria a experiência com uma alimentação crudívora em que se usam frutas e vegetais 100% biológicos (e provenientes de um local com solos muito rico, algo que existe em poucas partes do mundo neste momento). Provavelmente a saciedade seria diferente, uma vez que os alimentos orgânicos são mais densos do ponto de vista nutricional em comparação com os convencionais. No entanto, sei para uma grávida que não vive num país tropical, onde este tipo e variedade de frutas e legumes abundam a preços muito acessíveis, nos restantes países pode ser muito desafiante ter uma gravidez totalmente crua confortavelmente e durante toda a gravidez. Acredito que essas exceções devem existir, mas só posso falar da minha experiência e claramente, apenas frutos secos e sementes crus e frutas e legumes convencionais (e uma pequena percentagem de alimentos 100% orgânicos) simplesmente não estava a funcionar bem para mim a partir do momento em que engravidei. A alimentação predominantemente crua combinada com cozinhados muito simples de origem vegetal (feitos sem óleos extraídos) realmente fez a diferença e tornou tudo muito mais fácil para mim. A nível de gorduras, desde o início da gravidez aumentei um pouco o meu consumo de fontes de gordura, incluindo um pouco mais de sementes, frutos secos (especialmente castanhas do Brasil), abacates e, ocasionalmente, leite de coco.
- Nariz obstruído: Ainda no primeiro mês de gravidez notei que tinha permanentemente o nariz entupido - um problema frequente nas mulheres grávidas, conhecido como rinite gestacional. Muitas mulheres notam isso a partir do segundo mês de gravidez. Para mim aconteceu no primeiro. A fonte dessa obstrução são os níveis mais altos de estrogénio que circulam pelo corpo nesta fase. Outra explicação pode ser o maior volume de sangue durante a gravidez e o inchaço das veias na parede do nariz. A solução que eu encontrei e que funcionou maravilhosamente foi continuar a fazer 1-2 limpezas Neti (irrigação do nariz com solução salina) - uma da manhã e outra à noite, e assim o problema ficou completamente controlado. Nariz desobstruído a tempo inteiro e adeus dores de cabeça!
- Fome: Esta foi uma grande dificuldade desde o início da gravidez, o que me obrigou a repensar as quantidades, refeições e proporção de alimentos crus e coznhados que tinha na alimentção. Fiz várias mudanças diferentes para descobrir o que funcionava bem para mim, e realmente não era fácil lidar com um metabolismo tão rápido, que me deixava muito fome a cada 1h30-2h (independentemente das quantidades ingeridas). Comia cerca de 3000kcal diariamente (com grande predominância dos alimentos crus), e mesmo assim, a saciedade continuava a ser um problema nos dias em que a comida era totalmente crua. Então percebi rapidamente que não seria sustentável (para mim) continuar a manter uma alimentação inteiramente crua e aumentei a percentagem de alimentos cozinhados simples - foi uma excelente decisão que me permitiu passar confortavelmente umas 3h-4h sem comer entre as refeições. As batatas cozidas, as batatas assadas, os vegetais ligeiramente salteados (sem gordura) ou cozidos ao vapor, o arroz basmati, lentilhas cozidas, quinoa e outros alimentos integrais preparados de forma muito simples, foram uma grande ajuda para manter a saciedade e passar a noite confortavelmente, sem ter que sair da cama para comer. Embora já não comia feijão durante anos, voltei a incluir algum feijão manteiga, não mais do que 1-2 vezes por semana - outro alimento que especialmente no 1º trimestre me ajudou muito a manter a saciedade e o peso (porque, ao contrário de outras mulheres grávidas, o problema da mulher vegana nos primeiros meses de gravidez não é o excesso de peso, mas o aumento de peso - pelo menos foi esse o meu caso nos primeiros 4 meses). Tive na mesma dias em que comi tudo cru. Da mesma forma, tive dias em que incluía uma porção de algo cozinhado com salada (ao almoço e jantar), mantendo o resto do dia cru. Comer tudo cru raramente funcionava bem a partir do segundo mês de gravidez, porque me deixava muito rapidamente com sensação de fome, ao ponto de ter que comer mais duas vezes durante a noite (uma por volta de meia-noite, e outra pelas 3h da manhã) - coisa que nunca me aconteceu com a alimentação crua antes de engravidar.
Porque é que a alimentação quase 100% crua funcionava tão bem para mim antes e não tão bem durante a gravidez?
Por várias razões. Para começar, a gravidez tem necessidades nutricionais e exigências energéticas muito diferentes, e a frutas e vegetais convencionais nem sempre conseguem cobrir todas essas necessidades; O desgaste calórico é diferente - estamos literalmente a criar a vida, o que é uma tarefa que consome muita energia. Não sei como seria a experiência com uma alimentação crudívora em que se usam frutas e vegetais 100% biológicos (e provenientes de um local com solos muito rico, algo que existe em poucas partes do mundo neste momento). Provavelmente a saciedade seria diferente, uma vez que os alimentos orgânicos são mais densos do ponto de vista nutricional em comparação com os convencionais. No entanto, sei para uma grávida que não vive num país tropical, onde este tipo e variedade de frutas e legumes abundam a preços muito acessíveis, nos restantes países pode ser muito desafiante ter uma gravidez totalmente crua confortavelmente e durante toda a gravidez. Acredito que essas exceções devem existir, mas só posso falar da minha experiência e claramente, apenas frutos secos e sementes crus e frutas e legumes convencionais (e uma pequena percentagem de alimentos 100% orgânicos) simplesmente não estava a funcionar bem para mim a partir do momento em que engravidei. A alimentação predominantemente crua combinada com cozinhados muito simples de origem vegetal (feitos sem óleos extraídos) realmente fez a diferença e tornou tudo muito mais fácil para mim. A nível de gorduras, desde o início da gravidez aumentei um pouco o meu consumo de fontes de gordura, incluindo um pouco mais de sementes, frutos secos (especialmente castanhas do Brasil), abacates e, ocasionalmente, leite de coco.
- Nariz obstruído: Ainda no primeiro mês de gravidez notei que tinha permanentemente o nariz entupido - um problema frequente nas mulheres grávidas, conhecido como rinite gestacional. Muitas mulheres notam isso a partir do segundo mês de gravidez. Para mim aconteceu no primeiro. A fonte dessa obstrução são os níveis mais altos de estrogénio que circulam pelo corpo nesta fase. Outra explicação pode ser o maior volume de sangue durante a gravidez e o inchaço das veias na parede do nariz. A solução que eu encontrei e que funcionou maravilhosamente foi continuar a fazer 1-2 limpezas Neti (irrigação do nariz com solução salina) - uma da manhã e outra à noite, e assim o problema ficou completamente controlado. Nariz desobstruído a tempo inteiro e adeus dores de cabeça!
- Aversões alimentares: Inicialmente tive uma enorme dificuldade de continuar a comer vegetais - problema esse que durou quase todo o primeiro trimestre. Eu sou uma pessoa que em circunstâncias normais devora alface, espinafre e todos os tipos de vegetais crus - seja em salada, batido ou sumo verde. Mas esta gravidez criou-me mesmo uma aversão aos vegetais. Para mim isso foi um pouco preocupante, porque conheço a sua importância, especialmente para uma pessoa com alimentação vegana e especialmente para uma mulher grávida. Por esta razão, durante os primeiros três meses houve várias vezes que comi as saladas algo forçada. Não me arrependo de ter feito isso porque, apesar da dificuldade e desconforto que isso causava inicialmente, assim descobri o que estava a tolerar e o que definitivamente já não conseguia comer. As alfaces e os vegetais crus no geral eram os alimentos que me causavam a maior aversão - tanto em saladas como em sumo. No entanto, vi que continuava a comer muito bem saladas de pepinos, tomates, cenoura ralada, cebola, rúcula selvagem e limão. Resultado? Foi o que comi a nível de vegetais crus e fruta não doce durante bastante tempo. No que diz respeito aos sumos de vegetais, apenas tolerava sumo de cenoura e sumo de pepino, aipo, limão e gengibre, portanto foi o que bebi durante os dois primeiros trimestres. De resto, comia muito bem todo o tipo de vegetais muito ligeiramente "salteados" na sua própria água (sem gorduras) e preparava isso com muita frequência. Assim que entrei no 4º mês de gravidez, felizmente recuperei o meu apetite por saladas e sumos de vegetais variados, e foi quando comecei a diversificar ainda mais.
- Dormir: Dormir ou melhor, a sonolência, foi um problema durante uma boa parte do 1º trimestre. Assim que pensei que finalmente me tinha livrado disso, voltou a ser uma das dificuldades no segundo trimestre. Apesar de tudo, a fadiga não era algo que sentia todos os dias, mas algo que coincidia com as fases de maior crescimento do bebé.
- Circulação e oxigenação: Foi ainda no primeiro trimestre que comecei a sentir as primeiras mudanças significativas a nível de circulação e oxigenação. Ficava sem fôlego com mais facilidade e as quebras de tensão ("ver estrelas" ou "chegar a ver tudo preto") que duram alguns segundos chegaram a acontecer umas quantas vezes no início da gravidez, apesar de que sempre mantive os bons níveis de ferro sem problema. Descobri que curiosamente as quebras de tensão deixavam de aparecer sempre que comia levedura nutricional durante vários dias seguidos (que simultaneamente melhora também a condição da pele). É um 2 em 1 interessante!
- Saúde Oral - O segundo trimestre é talvez o melhor momento para a grávida ir ao dentista, uma vez que devido às grandes alterações hormonais, esta é uma fase onde a probabilidade de aparecimento de cáries aumenta. No entanto, o meu dentista disse que os dentes estavam bem e que nem a limpeza se justificava, porque parecia que eu já tinha feito uma muito recentemente (coisa que já agora não fazia há quase 3 anos). Para mim, esta é mais uma evidência da eficácia do estilo de vida (crudi)vegano, bem como da limpeza e higiene oral de Kriya Yoga, que eu pratico regularmente desde que estou neste estilo de vida (limpeza regular da língua várias vezes ao dia; gargarejar com água e sal marinho; limpeza regular com bicarbonato de sódio; oil pulling com óleo de coco; uso de óleos essenciais e pastas de dentes naturais, etc.)
- Vontades de grávida - As vontades estranhas e os impulsos fortes para comer certos alimentos são um facto. A minha gravidez foi marcada desde o início pelo forte desejo de comer coisas doces - tanto aquelas que são ricas em água (frutas), como as mais consistente e algo enjoativas (como bananas e bolos veganos). Se há um sabor que este bebé definitivamente já conhece bem é o doce, porque a quantidade de alimentos doces (principalmente frutas) que comi durante toda a gravidez foi absolutamente absurda. À fruta inteira posso adicionar também os litros de sumo de laranja; os sumos de uva; alguns bolos veganos; alguns bolos crus e os habituais batidos, que nunca faltaram na minha alimentação. Em termos de alimentos específicos, senti uma grande vontade de comer nectarinas, melancias, physalis, sumos de uva, batidos com alfarroba e bananas; batatas assadas sem gordura (temperadas apenas com alho em pó e pimenta preta); batata doce, chips de couve kale com levedura nutricional (assados no forno) e toneladas de espinafre muito leve cozido a vapor (1 min ou menos) ,temperado com alho e limão.
- Peso e alterações do corpo: Com 17 semanas de gravidez as únicas mudanças que notei no meu corpo estavam todas localizadas na barriga e um pouco n zona das ancas. Durante os primeiros 3 meses o meu peso permaneceu o mesmo. Com 4 meses e 1 semana aumentou no total uns 2,5kg. Visualmente, continuei a sentir-me igual, excepto na barriga. Embora em 4 meses de gravidez o peso não se tivesse alterado muito, a circunferência da minha cintura aumentou com os espantosos 20 cm (tinha uma cintura de 65 cm antes de engravidar, e no 4 º mês já era de 85m).
- Dormir: Dormir ou melhor, a sonolência, foi um problema durante uma boa parte do 1º trimestre. Assim que pensei que finalmente me tinha livrado disso, voltou a ser uma das dificuldades no segundo trimestre. Apesar de tudo, a fadiga não era algo que sentia todos os dias, mas algo que coincidia com as fases de maior crescimento do bebé.
- Circulação e oxigenação: Foi ainda no primeiro trimestre que comecei a sentir as primeiras mudanças significativas a nível de circulação e oxigenação. Ficava sem fôlego com mais facilidade e as quebras de tensão ("ver estrelas" ou "chegar a ver tudo preto") que duram alguns segundos chegaram a acontecer umas quantas vezes no início da gravidez, apesar de que sempre mantive os bons níveis de ferro sem problema. Descobri que curiosamente as quebras de tensão deixavam de aparecer sempre que comia levedura nutricional durante vários dias seguidos (que simultaneamente melhora também a condição da pele). É um 2 em 1 interessante!
- Saúde Oral - O segundo trimestre é talvez o melhor momento para a grávida ir ao dentista, uma vez que devido às grandes alterações hormonais, esta é uma fase onde a probabilidade de aparecimento de cáries aumenta. No entanto, o meu dentista disse que os dentes estavam bem e que nem a limpeza se justificava, porque parecia que eu já tinha feito uma muito recentemente (coisa que já agora não fazia há quase 3 anos). Para mim, esta é mais uma evidência da eficácia do estilo de vida (crudi)vegano, bem como da limpeza e higiene oral de Kriya Yoga, que eu pratico regularmente desde que estou neste estilo de vida (limpeza regular da língua várias vezes ao dia; gargarejar com água e sal marinho; limpeza regular com bicarbonato de sódio; oil pulling com óleo de coco; uso de óleos essenciais e pastas de dentes naturais, etc.)
- Vontades de grávida - As vontades estranhas e os impulsos fortes para comer certos alimentos são um facto. A minha gravidez foi marcada desde o início pelo forte desejo de comer coisas doces - tanto aquelas que são ricas em água (frutas), como as mais consistente e algo enjoativas (como bananas e bolos veganos). Se há um sabor que este bebé definitivamente já conhece bem é o doce, porque a quantidade de alimentos doces (principalmente frutas) que comi durante toda a gravidez foi absolutamente absurda. À fruta inteira posso adicionar também os litros de sumo de laranja; os sumos de uva; alguns bolos veganos; alguns bolos crus e os habituais batidos, que nunca faltaram na minha alimentação. Em termos de alimentos específicos, senti uma grande vontade de comer nectarinas, melancias, physalis, sumos de uva, batidos com alfarroba e bananas; batatas assadas sem gordura (temperadas apenas com alho em pó e pimenta preta); batata doce, chips de couve kale com levedura nutricional (assados no forno) e toneladas de espinafre muito leve cozido a vapor (1 min ou menos) ,temperado com alho e limão.
- Peso e alterações do corpo: Com 17 semanas de gravidez as únicas mudanças que notei no meu corpo estavam todas localizadas na barriga e um pouco n zona das ancas. Durante os primeiros 3 meses o meu peso permaneceu o mesmo. Com 4 meses e 1 semana aumentou no total uns 2,5kg. Visualmente, continuei a sentir-me igual, excepto na barriga. Embora em 4 meses de gravidez o peso não se tivesse alterado muito, a circunferência da minha cintura aumentou com os espantosos 20 cm (tinha uma cintura de 65 cm antes de engravidar, e no 4 º mês já era de 85m).
4º e 5º MÊS DE GRAVIDEZ
- O que mudou desde o primeiro trimestre: Em muita coisa, senti-me melhor durante o 4 º e 5 º mês, do que nos primeiros três meses de gravidez. Desde o início do 4º mês a minha energia habitual voltou, sentia maior equilíbrio hormonal, as dores de cabeça desapareceram, já estava a comer novamente os vegetais crus que tanto adorava antes de engravidar, e finalmente vi-me livre do acne hormonal que tinha aparecido no primeiro trimestre.
- Peso: Até ao final do 5º mês aumentei uns 4,5kg no total. O perímetro abdominal aumentou com 22cm desde o início da gravidez, ficando em 87-88cm. Apesar de tudo sentia que o meu corpo ainda estava quase como antes de engravidar (porque ainda usava 95% da roupa tinha). A excepção eram a cintura e pernas, onde notava as maiores mudanças.
- Vontades de grávida: Durante o 4 º e 5 º mês não tive desejos estranhos. Atribuo isso também à alimentação crua e vegan muito abundante e variada que estava a manter. Funciona assim para qualquer pessoa e as grávidas não são nenhuma excepção - quando baseamos a nossa alimentação numa boa quantidade de fruta, vegetais, alimentos integrais e algumas gorduras em estado natural, temos um bom equilíbrio nutricional e a vontade de comer alimentos processados simplesmente não aparece. Basta nutrir o nosso corpo a tempo inteiro com tudo o que ele realmente precisa, para não ter que andar à procura de mais nada..
- Aversões alimentares e mudanças no paladar: Eu nunca tolerei bem leite de amêndoa, nunca gostei do sabor e, portanto, não o consumia ...até engravidar. Realmente uma gravidez altera o paladar bastante e para mim esta foi uma das mudanças. O leite de amêndoa incluído em batidos com tâmaras transformou-se na minha solução perfeita para as alturas em que me apetecia algo um pouco mais doce que o habitual. No resto do tempo, chegava-me perfeitamente a fruta, como mencionei anteriormente. Já os vegetais crus, que foram uma das minhas maiores aversões durante o primeiro trimestre, voltaram em grande para grande alegria e alívio meu.
- O sexo do bebé - O 4 º mês trouxe-nos também essa notícia. É uma menina!
- Pele: Uma das grandes mudanças que ocorreu no 4 º e 5 º mês foi a eliminação do acne hormonal, que me apareceu no início desta gravidez e que já não tinha desde os meus 13-14 anos de idade. O problema não desapareceu por si só, para o efeito utilizei a urinoterapia, como já expliquei em grande pormenor no Diário Vitaliza. Apesar de soar muito estranho (e para muitos até nojento), naturalmente isto não foi nada inventado por mim, trata-se de uma terapia que já tem sido usada com muito sucesso para eliminar uma vasta gama de problemas desde a antiguidade. No passado eu já tinha usado a urinoterapia para eliminar dores nos joelhos e agora, mais uma vez, fiquei agradavelmente surpreendida com a sua eficácia e velocidade de ação na eliminação do acne hormonal.
- Preferências alimentares: Sem dúvida, a fruta. Desde o início da gravidez esta sempre foi a minha primeira escolha de alimento durante o dia e era o que devorava com mais apetite e variedade: melões, melancias, nectarinas, frutos silvestres frescos e misturas congeladas, bananas, ameixas, mangas, uvas, laranjas, maçãs, diospiros, romãs...a lista é interminável. O consumo de vegetais de folhas verdes e de algas marinhas aumentou significativamente no 4 º e 5 º mês. A nível de cozinhados, o meu prato preferido dessa altura foi a jardineira de legumes: batatas em cubos, ervilhas, cenouras, feijão verde, por vezes milho doce - tudo "salteado" sem gorduras na panela, e temperado com levedura nutricional.
- Peso: Até ao final do 5º mês aumentei uns 4,5kg no total. O perímetro abdominal aumentou com 22cm desde o início da gravidez, ficando em 87-88cm. Apesar de tudo sentia que o meu corpo ainda estava quase como antes de engravidar (porque ainda usava 95% da roupa tinha). A excepção eram a cintura e pernas, onde notava as maiores mudanças.
- Vontades de grávida: Durante o 4 º e 5 º mês não tive desejos estranhos. Atribuo isso também à alimentação crua e vegan muito abundante e variada que estava a manter. Funciona assim para qualquer pessoa e as grávidas não são nenhuma excepção - quando baseamos a nossa alimentação numa boa quantidade de fruta, vegetais, alimentos integrais e algumas gorduras em estado natural, temos um bom equilíbrio nutricional e a vontade de comer alimentos processados simplesmente não aparece. Basta nutrir o nosso corpo a tempo inteiro com tudo o que ele realmente precisa, para não ter que andar à procura de mais nada..
- Aversões alimentares e mudanças no paladar: Eu nunca tolerei bem leite de amêndoa, nunca gostei do sabor e, portanto, não o consumia ...até engravidar. Realmente uma gravidez altera o paladar bastante e para mim esta foi uma das mudanças. O leite de amêndoa incluído em batidos com tâmaras transformou-se na minha solução perfeita para as alturas em que me apetecia algo um pouco mais doce que o habitual. No resto do tempo, chegava-me perfeitamente a fruta, como mencionei anteriormente. Já os vegetais crus, que foram uma das minhas maiores aversões durante o primeiro trimestre, voltaram em grande para grande alegria e alívio meu.
- O sexo do bebé - O 4 º mês trouxe-nos também essa notícia. É uma menina!
- Pele: Uma das grandes mudanças que ocorreu no 4 º e 5 º mês foi a eliminação do acne hormonal, que me apareceu no início desta gravidez e que já não tinha desde os meus 13-14 anos de idade. O problema não desapareceu por si só, para o efeito utilizei a urinoterapia, como já expliquei em grande pormenor no Diário Vitaliza. Apesar de soar muito estranho (e para muitos até nojento), naturalmente isto não foi nada inventado por mim, trata-se de uma terapia que já tem sido usada com muito sucesso para eliminar uma vasta gama de problemas desde a antiguidade. No passado eu já tinha usado a urinoterapia para eliminar dores nos joelhos e agora, mais uma vez, fiquei agradavelmente surpreendida com a sua eficácia e velocidade de ação na eliminação do acne hormonal.
- Preferências alimentares: Sem dúvida, a fruta. Desde o início da gravidez esta sempre foi a minha primeira escolha de alimento durante o dia e era o que devorava com mais apetite e variedade: melões, melancias, nectarinas, frutos silvestres frescos e misturas congeladas, bananas, ameixas, mangas, uvas, laranjas, maçãs, diospiros, romãs...a lista é interminável. O consumo de vegetais de folhas verdes e de algas marinhas aumentou significativamente no 4 º e 5 º mês. A nível de cozinhados, o meu prato preferido dessa altura foi a jardineira de legumes: batatas em cubos, ervilhas, cenouras, feijão verde, por vezes milho doce - tudo "salteado" sem gorduras na panela, e temperado com levedura nutricional.
- Ecografia morfológica do segundo trimestre: Tudo normal.
- Dificuldades no 4º e 5º mês - Tive um ou outro dia em que senti as pernas a inchar um pouco e a ficar particularmente duros. Felizmente, esse problema nunca durou mais do que 10-12h porque qualquer mal-estar desaparecia com a escovagem da pele à seco, com a prática de Yoga, com caminhadas, duches contrastantes e massagens.
6º MÊS E PRIMEIRA METADE DO 7º MÊS DE GRAVIDEZ
g
- O que mudou: O que mudou foi mais a nível interno do que propriamente na minha aparência. A nível de aspeto físico, em Outubro já tinha 6kg a mais desde o início da gravidez e já ninguém ficava na dúvida se se tratava de uma gravidez ou de simples gordura localizada/aumento de peso. A barriguinha proeminente já não deixava grande margem para dúvidas que era uma gravidez.
- Peso: No 7º mês já tinha aumentado quse 7kg desde o início da gravidez e a circunferência abdominal era de 93cm.
- Desejos de grávida: Continuou a manter-se a vontade de comer coisas doces e felizmente a fruta em abundância sempre resolveu o problema.
O meu batido preferido do 6º mês de gravidez:
Bananas, mistura de frutos silvestres congelados, 1-2 colheres de sopa de sementes de cânhamo em pó, 1 mão grande de folhas de espinafre bebé, água - tudo misturado no liquidificador.
O meu batido preferido do 7º mês:
Bananas, diospiros, spirulina, água - tudo misturado no liquidificador.
Nessa altura continuava a comer tudo cru durante o dia, incluindo apenas uma refeição cozinhada à noite (normalmente salada grande e variada e algo cozinhado de prigem vegetal).
- Pele: Desde o início da gravidez o meu principal problema sempre foi o acne hormonal - coisa que consegui controlar completamente com a ajuda da urinoterapia. Ainda à respeito da pele, muita gente estava sempre a perguntar-me se fiquei com estrias no corpo ou se usava algo específico para prevenir este problema. A resposta é não. A partir do 6º mês de gravidez e apenas quando sentia a pele um pouco mais seca (coisa que não acontecia mais do que uma vez por semana), costumava usar o meu creme de argan (http://www.vidaemestadocru.com/p/sobre- the-Products .html). Tirando isso, até ao final da gravidez nunca usei nada específico para estrias. Trata-se de um problema que tem a ver com o grau de elasticidade da pele e é em grande parte também hereditário. Eu sempre fiz algum tipo de exercício e abdominais; sepre tive pele normal e as mulheres da minha família nunca desenvolveram estrias. Felizmente, quanto à isso, tive a mesma sorte.
- Prova de glicémia: No 7 º mês fiz também a prova de glicémia que as grávidas costumam fazer nessa fase. O teste consiste em medir os níveis de açúcar em jejum e depois beber um xarope com cerca de 75g de açúca (1h depois de beber o xarope e 2h após o xarope). Assim, são obtidos três valores que são avaliados. O objetivo é ver de que forma a quantidade de açúcar é assimilada pelo nosso organismo, de modo a excluir a possibilidade da grávida estar com diabetes gestacional. Escusado será dizer que o tema doz açúcares é algo que qualquer mulher vegana se vê obrigada a discutir constantemente, especialmente na gravidez quando toda a gente tenta avisar-nos sobre os supostos perigos de comer tanta fruta. Tal como eu sempre tentei deixar claro, nem todo o açúcar é igual, portanto escusado será meter a fruta e o açúcar processado no mesmo saco. Independentemente dos quilos de fruta que podemos comer por dia, desde que esse açúcar seja proveniente de fruta e desde que tenhamos uma alientação de origem vegetal baixa em gorduras, os níveis de açúcar nunca são um problema. Atrevo-me não só a afirmar isso, como a ir ainda mais longe: mesmo que existam problemas com os níveis de açúcar, adotar uma alimentação 100% vegana, baixa em gorduras e muito rica em fruta e vegetais crus é precisamente a via que nos permite normalizar esses níveis de açúcar. Resumindo e concluindo, os resultados da análise estavam completamente normais.
- Prova de glicémia: No 7 º mês fiz também a prova de glicémia que as grávidas costumam fazer nessa fase. O teste consiste em medir os níveis de açúcar em jejum e depois beber um xarope com cerca de 75g de açúca (1h depois de beber o xarope e 2h após o xarope). Assim, são obtidos três valores que são avaliados. O objetivo é ver de que forma a quantidade de açúcar é assimilada pelo nosso organismo, de modo a excluir a possibilidade da grávida estar com diabetes gestacional. Escusado será dizer que o tema doz açúcares é algo que qualquer mulher vegana se vê obrigada a discutir constantemente, especialmente na gravidez quando toda a gente tenta avisar-nos sobre os supostos perigos de comer tanta fruta. Tal como eu sempre tentei deixar claro, nem todo o açúcar é igual, portanto escusado será meter a fruta e o açúcar processado no mesmo saco. Independentemente dos quilos de fruta que podemos comer por dia, desde que esse açúcar seja proveniente de fruta e desde que tenhamos uma alientação de origem vegetal baixa em gorduras, os níveis de açúcar nunca são um problema. Atrevo-me não só a afirmar isso, como a ir ainda mais longe: mesmo que existam problemas com os níveis de açúcar, adotar uma alimentação 100% vegana, baixa em gorduras e muito rica em fruta e vegetais crus é precisamente a via que nos permite normalizar esses níveis de açúcar. Resumindo e concluindo, os resultados da análise estavam completamente normais.
- Dificuldades: As principais dificuldades encontradas no 6º e 7º mês referem-se à circulação, mobilidade e dor nas costas. Tal como acontece com a maioria das mulheres grávidas, eu não fui excepção e também senti grandes mudanças no sistema circulatório. No geral, tive poucos dias em que me senti inchada, mas ainda assim tive momentos em que as pernas inchavam literalmente do nada e depois voltavm ao normal també do nada. Por vezes era difícil encontrar uma boa posição para dormir ou uma bo maneira de me virar e levantar da cama sem ajuda, sem esquecer que quase todas as noites ficava com dor nas costas (entre o pescoço, omoplatas e parte média da coluna), que só desapareciam na manhã seguinte, com massagem, ou com aplicação de calor. Tirando isso, o 6º e o 7º mês foram os meses que senti a passar mais rapidamente.
8º MÊS DE GRAVIDEZ
- O que mudou: Muito mais do que a parte física, o que mudou no 8º mês foi a percepção e consciência que tinha desta gravidez. Pode parecer estranho dizer isso, porque carregar um bebé durante sete meses é mais do que tempo suficiente para que o sinal "Estou grávida" possa chegar ao nosso cérebro, mas parece que só no 8º mês esta frase assumiu um novo significado para mim. Muito mais do que olhar para o corpo e vê-lo diferente e muito mais do que ver a data prevista de parto a aproximar-se cada vez mais, este mês trouxe-me a noção clara de que estávamos prestes a aumentar a nossa família. Levou-me a pensar mais vezes nas novas rotinas que seria importante criar; no ritmo totalmente diferente que provavelmente vamos passar a ter; nas tradições familiares; nas abordagens que queremos seguir a nível de educação, e até mesmo em algo tão "fútil" como tentar imaginar como seria o seu rosto - foram em grande parte estes os pensamentos que ocuparam a nossa cabeça nas semanas do 8º mês de gravidez. Devido ao trabalho que tenho, acompanho pessoas de três países diferentes e entre essas, acabo inevitavelmente por contatar também com grávidas. O que observo na maioria delas é uma grande preocupação com muitos aspectos relacionados à gravidez - o que comer, o que beber, o que usar e não usar, se terão estrias ou não, se vão ganhar imenso peso ou não, se o parto será muito doloroso, etc, etc. Tipicamente, a maior parte das preocupações giram à volta do que acontece antes de ter a criança nos braços. Sem querer menosprezar a fase inicial, no nosso caso o foco tem sido no que vem depois da gravidez e do parto. Usei uma boa parte dos 8 meses de gravidez apenas para investigar melhor todo o que vem após a gravidez. E embora nenhum livro ou manual possa preparar-nos para o que é ter um filho, encontrei alguns que realmente contribuíram muito para aumentar os conhecimentos que já tinha, e que me permitiram abrir os, deixando no ar algumas questões que certamente eu e o meu marido vamos querer explorar melhor no futuro. Deixo aqui alguns desses livros, caso possam ser úteis para mais alguém:
- Creating Healthy Children – Karen Ranzi
- Conscious Parenting – The holistic guide to raising and nourishing healthy, happy children – Dr. Gabriel Cousens & Leah Lynn
- The Continuum Concept: In Search Of Happiness Lost (Classics in Child Development) – Jean Liedloff
- Raising Vegan Children in a non-vegan world – Erin Pavlina
- Meu Filho, Meu Tesouro - Benjamin Spock
- Creating Healthy Children – Karen Ranzi
- Conscious Parenting – The holistic guide to raising and nourishing healthy, happy children – Dr. Gabriel Cousens & Leah Lynn
- The Continuum Concept: In Search Of Happiness Lost (Classics in Child Development) – Jean Liedloff
- Raising Vegan Children in a non-vegan world – Erin Pavlina
- Meu Filho, Meu Tesouro - Benjamin Spock
- Peso: Perto do final do 8º mês já tinha aumentado cerca de 8kg desde o início da gravidez e tinha uma circunferência da cintura de 97cm. A bebé tinha um peso, comprimento crânio-caudal e no geral medidas completamente normais, o que claramente surpreendeu alguns profissionais da saúde, que pensavam que a alimentação vegana e predominantemente crua era de alguma forma insuficiente ou com falta de nutrientes essenciais para o desenvolvimento normal de um bebé. A realidade é que desde que se tenha uma alimentação abundante, variada e equilibrada, há muitos exemplos de mães veganas que provam o oposto e desafiam todos os mitos alimentares que ainda reinam na sociedade. Pela minha experiência, uma gravidez vegana permite-nos:
1) Aumentar de peso de forma normal e equilibrada, sem grandes excessos;
2) Ter um bebé com aumento de peso e evolução completamente normais;
3) Embora cada caso seja um caso, com uma alimentação 100% vegana e predominantemente crua eu consegui ter uma gravidez sem qualquer tipo de problemas com défices de ferro ou anemia, diabetes gestacional, infecções do trato urinário, alterações na tensão ou outros desequilíbrios.
- Dificuldades e desejos de grávida: No 8º mês não notei quaisquer desejos específicos. Nessa altura o problema já era querer comer o que sempre gostei de comer e querer manter as mesmas quantidades, sem sucesso. De repente, o meu estômago parecia ter encolhido significativaente, conseguindo encaixar apenas metade do que costumava comer antes em termos de quantidades e calorias. A minha estratégia foi começar comer muito menos, mas com mais frequência.
- O que adorei comer no 8º mês: Quilos de uvas; maçãs; A combinação de manga, bananas e mistura de frutos silvestres congeladas; Diospiros; Todos os tipos de verduras e legumes da época.
- Pele: Já mencionei que os primeiros dois trimestres desta gravidez foram algo turbulentos para a minha pele, que no geral nunca me deu muitas razões de queixa. As típicas alterações hormonais provocadas pela gravidez e o facto de estar à espera de uma menina têm destas coisas. Ainda no início do segundo trimestre a situação ficou controlada, assim que comecei a recorrer a urinoterapia (topicamente). No entanto, o passo extra que vou mencionar agora melhorou tudo ainda mais.
Refiro-me
ao uso de um tónico de ácido glicólico na pele, que faz um excelente
trabalho na hora de esfoliar de forma natural e eliminar manchas,
marcas, impurezas que se encontram nas camadas subcutâneas, bem como
retirar outras obstruções, deixando a pele limpa e mais luminosa.
Contrariamente ao ácido salicílico, que não deve ser usado nem na
gravidez, nem na amamentação, o ácido glicólico é uma aposta segura,
mesmo para as futuras mamãs. Eu optei pela marca Reviva Labs (sem
parabenos, sem ingredientes de origem animal e não testado em animais), e
não podia estar mais satisfeita com o resultado: http://www.iherb. com/Reviva-Labs-Glycolic-Acid- Facial-Toner-4-fl-oz-118-ml/ 5068. Até ao final da grvidez a combinação de urinoterapia e a aplicação do tónico de
ácido glicólico funcionaram muito bem para mim. Este produto deve ser usado com
regularidade, diariamente. Depois de uma fase inicial de limpeza, em que
a pele piora um pouco porque muitas impurezas são trazidas à
superfície, a seguir fica limpa, luminosa e com brilho natural. Recomendo vivamente!
1) Aumentar de peso de forma normal e equilibrada, sem grandes excessos;
2) Ter um bebé com aumento de peso e evolução completamente normais;
3) Embora cada caso seja um caso, com uma alimentação 100% vegana e predominantemente crua eu consegui ter uma gravidez sem qualquer tipo de problemas com défices de ferro ou anemia, diabetes gestacional, infecções do trato urinário, alterações na tensão ou outros desequilíbrios.
- Dificuldades e desejos de grávida: No 8º mês não notei quaisquer desejos específicos. Nessa altura o problema já era querer comer o que sempre gostei de comer e querer manter as mesmas quantidades, sem sucesso. De repente, o meu estômago parecia ter encolhido significativaente, conseguindo encaixar apenas metade do que costumava comer antes em termos de quantidades e calorias. A minha estratégia foi começar comer muito menos, mas com mais frequência.
- O que adorei comer no 8º mês: Quilos de uvas; maçãs; A combinação de manga, bananas e mistura de frutos silvestres congeladas; Diospiros; Todos os tipos de verduras e legumes da época.
- Pele: Já mencionei que os primeiros dois trimestres desta gravidez foram algo turbulentos para a minha pele, que no geral nunca me deu muitas razões de queixa. As típicas alterações hormonais provocadas pela gravidez e o facto de estar à espera de uma menina têm destas coisas. Ainda no início do segundo trimestre a situação ficou controlada, assim que comecei a recorrer a urinoterapia (topicamente). No entanto, o passo extra que vou mencionar agora melhorou tudo ainda mais.

- Dificuldades - A maior dificuldade física que senti no 8 º mês foi a dor nas costas, que estava sempre a incomodar a partir do final da tarde e durante toda a noite. Custava baixar-me, passar muitas horas a pé ou muitas horas sentada, na mesma posição. Tinha dias em que a barriga e as pernas algo inchadas me incomodavam mais do que noutros, além das típicas contrações de Braxton-Hicks, que começaram a aparecer com frequência. No geral, foi um mês em que me senti com bons níveis de energia. Comecei a acordar 1-2h mais cedo que o habitual para mim, mas tinha uma necessidade de fazer uma sesta a meio da manhã ou da tarde.
Essa foi sem dúvida a parte mais demorada e desafiante de toda a gravidez - tanto do ponto de vista físico, como psicológico. Durante o 9º mês ganhei mais 2kg, o que no total me deixou com um aumento de 10kg desde o início da gravidez. Apesar de que no 10º mês eu não aumentei mais de peso (e até perdi algum), a bebé continuava a aumentar, portanto tudo começou a pesar ainda mais, acentuando o desconforto físico e cansaço mental. Passei uma boa parte desses dois meses a descansar e a dormir muitas horas por dia. O apetite diminuiu claramente e com ele dminuiu também a quantidade de comida ingerida. A vontade de beber mais batidos e de comer apenas fruta e vegetais de folhas verdes tenras aumentou ainda mais, enquanto o desejo de comer comida cozinhada diminuiu significativamente. Aumentaram as contracções Braxton-Hicks, a pressão na zona pélvica, as cólicas (semelhantes com as que se sentem uns dias antes de aparecer a menstruação)...e a impaciência, porque além desses sintomas nada mais indicava que havia um parto a aproximar-se.
Aproximadamente desde a semana 36 fui levada a pensar que hoje em dia é muito "normal" os bebés nascerem um pouco antes do tempo. Essa ideia foi-me repetida por profissionais de saúde tantas vezes, que de certa forma eu própria criei essa expectativa. Já com mais de 39 semanas de gravidez e um parto que ainda não se realizou, deu para ver que este não será o meu caso. Resta aguardar mais um pouco com calma e paciência, esperando que este capítulo possa ser fechado da mesma forma que foi começado: com energia, boa disposição e, de preferência, da forma mais natural possível!
Nota: Esta tem sido apenas a minha experiência
com uma gravidez (crudi)vegana. Cada pessoa e cada gravidez podem ser
totalmente diferentes, e essas diferenças individuais devem ser tidas sempre em
consideração.
Esta gravidez (crudi)vegana foi descrita em pormenor nos Diários Vitaliza de 2016. Para mais informações, enviar e-mail para diariovitaliza@gmail.com