Sempre me causou alguma impressão como pessoas que fazem questão de se chamar “amantes de animais” acabam por dividi-los em duas categorias: 1) aqueles que se estimam e 2) aqueles que se matam e comem. Está na hora de mudar mentalidades, informar-se, pesquisar, mas também pensar um pouco por nós e finalmente perceber e aceitar que o homem não nasceu, nem nunca teve a estrutura anatómica ou fisiológica para comer carne. É verdade, ver o bife assado já no prato não causa assim tanta impressão como ver um animal morto, cheio de sangue e pendurado por uma perna, mas quem come carne acaba por comer isso mesmo! Se as vacas e porcos vivos não nos deixam a salivar, nem nos provocam uma vontade incontrolável de os matar e comer no seu estado natural – cru – é porque simplesmente não nascemos para consumir carne. Está na hora de parar e observar um pouco a natureza - isto é mais do que suficiente para concluir que animais semelhantes comem de formas semelhantes. A lógica é bastante simples - a conclusão que podemos retirar dela também o é.